Eu
O eco da vida “na visão do eco”
Estava eu na minha tranquilidade quando percebo um pai caminhando com seu filho. De repente o filho cai e grita:
__Aaaiii!
Tirou a calma do meu dia e resolvi como sempre faço devolver o grito:
__ Aaaiii!
Mas... Não é que o danadinho do menino resolveu provocar-me.
__Quem é você?
Onde já se viu? Primeira vez que nos encontramos e já quer saber o meu nome! Resolvi conhecê-lo.
__Quem é você?
O menino, talvez irritado, porque não o respondi e ainda fiz outra pergunta exclamou:
__Seu covarde!
Fiquei irritado chamar-me de covarde se eu apenas havia devolvido a pergunta querendo saber o nome dele.
__Seu covarde!
Devolvi o insulto pensando o quanto o menino era mal educado. Vi quando o menino olhou para o pai aflito e ouvi as palavras do pai dirigidas calmamente ao filho. Quando o pai dirigiu-se a mim, no momento esperei o pior. De repente o pai gritou:
__Eu admiro você!
Caramba! Que surpresa! Eu esperando o pior, como não retribuir com palavras bonitas um senhor tão educado?
__Eu admiro você!
O pai olhou para mim e foi mais amável ainda:
__você é um campeão!
Fiquei maravilhado, um simples eco ser elogiado dessa forma, meu coração bateu em uma velocidade desmedida, devolvi com prazer tão bonitas palavras:
__você e um campeão!
Percebi novamente o espanto do menino e a explicação do pai deixou-me comovido. Comparou-me com a vida, disse que recebemos de volta tudo aquilo que dizemos e fazemos. Sei que sou um simples eco, mas nesse dia, entendi que essa minha simplicidade podia muito bem ensinar algumas pessoas a viverem melhor
A evolução do pernilongo
Chuva...calor...um bando de pernilongos infestando o ambiente com sua sinistra sinfonia noturna.um desafinado e constante ruido infernizando toda noite. Estou cansado das propagandas milagrosas prometendo a noite dos sonhos e nos reservam apenas mais algumas visitas aos hospitais pelas famosas intoxicações. Se esses horríveis pernilongos não fizessem tanto alarde e invadissem nossos ouvidos com essa poluição sonora, melhor apenas que algumas musicas do nosso atual cenário musical, e simplesmente degustassem nosso sangue e fossem embora ,menos mal! Agora ainda aumentam a quantidade de novas doenças, culpa nossa na verdade que sabemos reclamar de tudo e deixamos o ambiente propicio para se criarem e "criarem" ainda mais problemas, além dos nossos normais que plantaram desde o mil e quinhentos e evoluíram até os dias atuais.
Falando em evolução, os pernilongos, nosso verdadeiro assunto neste primeiro de abril, evoluíram de forma espantosa em sua capacidade de picar e sugar nosso precioso sangue.Estão cada vez mais resistentes aos venenos,antigos e novos que conservam as formulas dos antigos e mudam o nome para atender o mercado e enrolar o consumidor, mais exigente quanto ao preço e pouco afeito a leitura de rótulos, facilmente convencido quando a propaganda é bem feita ou nem tanto. Se tiver mulher bonita compram até ferradura da sorte, se os donos delas tivessem alguma. voltando aos pernilongos...melhor se não voltassem mas...evoluíram tanto que a ultima pratica desconcertante e fim do meu sossego e de muitos que dormem com o ventilador ligado, acreditando neste "ventarolar" afastando os terríveis e desafinados concertistas do terror e da escuridão. vocês não vão acreditar na capacidade evolutiva desses monstrinhos! eles criaram o surf do ventilador .fazem grupos de ate cinco participantes e se jogam na corrente aproveitando o vento favorável mesmo nada tranquilo ,e em manobras dignas dos grandes campeões do esporte mundial ,atingirem seus alvos e ganharem o premio ambicionado, nosso sangue. Não estão acreditando? Percam uma noite de sono e perceberão essa nova estratégia, esporte para eles, mortal para nos. É meus amigos, o ventilador não e mais o nosso aliado, eles arrumaram uma nova maneira de nos importunar e tornar nossa noite um espaço de pesadelos antes e depois de sermos vencidos pelo sono. E por isso que eu falo mesmo! tem coisas que a solução apresentada pode ser muito pior.
DESABAFO DO SAPO
Era uma vez, caramba! por que todos gostam de começar uma história com era uma vez? De tanto era uma vez já passou certamente de um milhão de vezes. Mas...era uma vez de novo morava em uma bela lagoa, eu, o sapo cururu,chateado e revoltado com tanta difamação contra minha pessoa e também com outros membros da minha família. Quem disse que o sapo pula porque está com frio, sapo pula se quer pular. Outro preconceito dizer que a mulher do sapo está lavando roupa como se fosse somente ela quem trabalha nessa casa. A dona sapa saiu bem cedinho para o shopping center e passando da hora do almoço nada da dondoca chegar. Ninguém cantou sobre toda gastança dessas idas ao shopping...cartão de crédito com certeza estourado...roupa para passear,trabalhar...trabalhar? Sem chance! Coleção de sapato e maquiagem...nem precisava, dona sapa é tão bonitona!
Outra difamação totalmente mentirosa é achar que o sapo não lava o pé, e não lava ainda porque não quer.verdade que o único dia que dormi sem tomar banho foi durante um tremendo temporal, relâmpagos cortavam o céu, trovoes soavam em uma sequencia ensurdecedora.quando a tempestade deu uma folguinha, o banhozinho acabou saindo, bem rápido, porque os trovoes ainda não haviam cessado de todo. Excluindo esse fato ,todas as tardes, antes do sol despedir-se e o surgimento das estrelas no céu,eu preparava meu banho caprichado com ervas aromáticas e medicinais para recuperar as energias de um dia estafante de caça à mosca.
Quantas historias da carochinha, invertendo a realidade para ludibriar os incautos e desconhecedores da fantasia real.todas as verdadeiras historias do reino da sapolândia sendo vergonhosamente modificadas para atender os leitores de senso critico duvidoso. Nessas historias da carochinha sempre o príncipe vira sapo.por que sapo? Não podia por exemplo se transformar em um cabrito? Um cachorro? Um gato? Nada contra esses animais que são até simpáticos. Nem falei da cobra ,poderiam por lenha na fogueira de nossa eterna inimizade. Nem pense que as coisas ficarão assim! O direito de imagem será cobrado de todos os autores, entendendo que toda essa exposição pode prejudicar nosso atestado de beleza sapacial, original e inquestionável dentro das normas estabelecidas pela comissão de beleza de sapolandia.
Por que a princesa beija o sapo e ele vira príncipe? Depois do beijo ele se transforma? Antes ele era feio? Claro que não! Nossos advogados saberão tomar todas as providencias! Somente uma história foi aprovada por nossos críticos sapais onde gostaram muito do final maravilhoso e dentro da realidade , quando a princesa beija o sapo e ele permanece sem perder toda sua beleza...continuando sapo.
finalizando, chega de era uma vez, principalmente se referindo a nós os sapos...lavamos o pé, sim senhor, não somente o pé mas todo o corpo.somos belos e educados.não poluímos nenhum rio, não provocamos guerras, não abandonamos nossos sapinhos pela rua passando fome. Não queremos bullyng com nossa maneira de ser, parem de sapiar (por sinal essa palavra é preconceituosa) e humilhar meus irmãos por sua maneira normal de ser verdadeiramente sapo.estamos cansados das indiretas...boca fechada não entra mosca, quem fala o que quer ouve o que não quer e...hum! Que mosquinha deliciosa turistiando em meus domínios ...Meus advogados cuidam do resto, preciso fazer uma boquinha...
Boquinha!!! Ah! Ah! Ah! Tá rindo de que? Eu posso ,você não! Quer ser processado?
José Historiar.
Lembro-me muito bem de uma coletânea de escritores famosos que se chamava “para gostar de ler” e eu lia todos que podia com avidez. Cresci em um ambiente favorável a leitura, mesmo não gostando quando escolhiam o livro que eu deveria ler. Meu pai chegava todos os dias pela manhã do serviço e trazia sempre os famosos bolsilivros do faroeste americano, espionagens ou ficção científica e eu gostava de todos, repetindo alguns cujas histórias pareciam-me mais interessantes. Cheguei a trabalhar em uma banca de jornal somente para ler tudo o que quisesse e acabei despedido por justa causa porque inúmeras vezes absorto na fantástica viagem proporcionada pela leitura acabava deixando alguns clientes revoltados esperando por atendimento. Pena! Eles não compreendiam e não podiam esperar o desfecho da história para que eu pudesse voltar ao presente e atendê-los. Li jornais novos e velhos, fascinado pelas noticias de tantas partes do Brasil e do mundo, pulando sempre as noticias que falavam já naquele tempo de assaltos e mortes, acidentes no trânsito e derrota do meu time de futebol. Li fotonovelas e sofri as gozações daqueles que achavam ser essa uma leitura claramente feminina, mas meu colega trazia sempre um monte delas de onde trabalhava e minha paixão pela leitura não permitia que eu passasse um dia sem ler, mesmo que fosse uma bula de remédio.
Hoje, continuo apaixonado pelo mundo da leitura e se tem algo irritante, em minha opinião, é ouvir alguém dizer não gostar de ler. Conversando com algumas pessoas percebi uma relação interessante entre essa afirmativa e a falta de estímulos verdadeiros para descoberta desse mundo maravilhoso, depois de encontrado nunca mais abandonado. Alguns professores bem intencionados dessa necessidade de proporcionar o contato com o mundo da leitura “mandam” ler determinados livros em momentos não oportunos e quando deveria ser um despertar para formação de novos leitores acaba somente comprovando para os alunos menos afeitos a leitura e envolvidos na tarefa, ser de fato uma chatice. Lembro bem quando tive que ler “Machado de Assis” na quinta serie, ter gastado um bom tempo e parado no meio por não estar entendendo nada. Depois com o tempo e amadurecimento como leitor fui perceber o prazer de desfrutar da capacidade ilimitada “INERENTE” de um dos maiores escritores do Brasil. Ler não se aprende na obrigação de ler, nada pior do que a leitura forçada, mas indiscutivelmente necessária em determinadas situações, que não proporcionam o prazer comum na leitura. Enquanto escrevia recebi de presente da professora e amiga Fatinha, o livro La Luz Eterna de Juan Pablo ll,Hombre de Dios,Santo de nuestros dias.Com certeza nunca ninguém citou um presente em um texto de fundamentação teórica de um projeto, sempre deve haver uma primeira vez e eu não perderia a chance de deixar registrada o melhor presente recebido varias vezes em minha vida, um livro. Muito melhor que os carrinhos e pipas, competindo ponto a ponto com a bola de futebol, paixão de quase todo menino sonhando um dia ser jogador de futebol. Segundo Augusto Cury, quase dez milhões de exemplares vendidos nesta década no país, os jovens precisam ler mais, não somente livros, importantes para formação do ser humano, mas a necessidade de também ter convicção da importância da imprensa escrita. Em relação aos jornais mostra claramente sua preocupação “Estou particularmente preocupado com o futuro dos jornais. Em muitas nações, ele tem perdido espaço na era da internet. Alguns talvez não sobrevivam, o que poderá trazer graves consequências. A necessidade de novos leitores é vital.” Novos leitores realmente são vitais para uma nova sociedade, onde a criatividade possa florescer cotidianamente, abrindo novos horizontes para tantos hoje perdidos nas sombras do desconhecimento, importante conhecer novas realidades para entender-se como ser único e inimitável, mas responsável em sua individualidade com toda a comunidade onde está inserido. Em relação a esse conhecimento que a leitura proporciona aos que dela se aproxima, vale novamente lembrar Augusto Cury quando diz que ”o conhecimento é a única ferramenta que nos retira da condição de servos do sistema social e nos torna autores da História, pelo menos da nossa Historia.” E quanto são bonitas as histórias consagradas pela literatura mundial e Nacional, distantes de muitos pelas dificuldades de contato com esses primores da sabedoria Humana, responsáveis por inesgotáveis mananciais de conhecimento necessários tanto quanto o alimento do corpo, para povoar a mente de atitudes fortalecedoras de uma realidade mais fraterna, reconhecendo no outro os mesmos anseios de encontro com a felicidade. Nós, conscientes da importância da leitura somos responsáveis a despertar esse desejo em todos sem distinção, crianças, adolescentes, jovens e adultos, tirando do vermelho a situação de nosso país próximo ainda de suas origens baseada na exploração de muitos sob o domínio de poucos, interessados em manter essa situação de exclusão social, econômica e política, pouco se faz de concreto para extirpar de vez a barreira criada pelo analfabetismo. Quando digo que pouco se faz digo indiretamente ou diretamente talvez em um mínimo feito, graças aos esforços dos que acreditam em espalhar as sementes geradoras de novos leitores apaixonados pelo mundo das letras. No ano de 2003 foram distribuídos milhares de livros nas escolas pelo Brasil, O projeto literatura em minha casa foi um sucesso e seria ainda melhor se muitos livros não enfeitassem estantes nas escolas e fossem realmente visitar a casa dos alunos sem pressa nenhuma de voltar para escola, na apresentação presente na capa dos livros a principal intenção do projeto. “o mundo parece ser feito apenas de coisas que a gente vê nele. Mas há outras que não vemos, embora existam. São as coisas que lemos. Elas estão escondidas no meio das letras. É preciso ler para que elas apareçam diretamente em nossa cabeças.
Se não lemos, todas estas coisas que estão guardadas nos livros não aparecem para nos. Quem não lê, só vê uma parte das coisas do mundo. “E não consegue conhecer tudo.”
Deixando de lado a pretensão saudável, mas um tanto quanto ilusória de conhecer tudo, buscar conhecer no mínimo um pouco mais distante dos atuais limites, avançando para águas mais profundas do conhecimento. Quando cito um ambiente rico em proporcionar situações agradáveis de contato com o mundo da leitura, onde fica muito fácil o surgimento de novos leitores, existem situações totalmente contraditórias onde o contato com a leitura é reduzidíssimo. Para muitas pessoas o hábito de ler é coisa para gente sem serviço. Meu tio sempre dizia que eu não trabalhava porque ficava o dia inteiro com um livro debaixo do braço. Lógico estar nessa afirmativa um exagero, certamente ele nunca leu um bom livro. ”o homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler. Mark Twain. E muito mais critico e nos levando a uma reflexão profunda sobre esse distanciamento da leitura o pensamento de Mario Quintana quando diz que: “os verdadeiros analfabetos foram os que aprenderam a ler e não leem “,Não leem por que? Lembramos maneiras diferentes de encontrar-se com o mundo diferente e fantástico da leitura, quantas pessoas que gostariam de ter essa oportunidade roubada por preconceitos como no caso da estudante da EJA que lembra um passado onde esse contato não foi permitido “No meu tempo mulher não podia estudar. Meu pai dizia que mulher é para ficar em casa limpando ,lavando, cozinhando, cuidando de menino e de esposo. Mas agora eu quero tentar. Zefrina,58 anos .”Outros ficaram afastados da escola pelas condições de moradia e a necessidade de trabalho e qualificação para exercê-lo despertam a vontade de voltar a estudar “Onde eu morava, na roça, não tinha escola perto e eu não estudei ,vim para São Paulo trabalhar em casa de família para poder comer, dormir e mandar dinheiro para meus pais e meus irmãos. “Preciso poder estudar para anotar os recados de telefone, ler os bilhetes que a minha patroa deixa e poder ler uma receita, Maria 35 anos”. Muitos são despertados por diferentes motivos e necessidades, sempre havendo de certa forma uma luz para apontar o caminho e dar outras possibilidades a caminhada. Se percebemos que para leitura deve haver um primeiro passo, um ambiente familiar propenso e estimulante ou professores incentivadores e leitores é claro ,porque ninguém incentiva a fazer o que não faz, condições que despertem por necessidade ou prazer. ouvir historias mesmo quando ainda não dominamos a leitura e principalmente quando nos apossamos dessa dádiva ,é fundamental para levar os que não sabem a buscar com maior alegria essa descoberta das letras e sonhos, e para aqueles que já desfrutam desse saber, colocar em pratica e diminuir as estatísticas dos analfabetos funcionais. No projeto literatura em minha casa, Marisa Lajolo diz o seguinte ”Você já ouviu dizer que quem conta um conto aumenta um ponto? Eu já ouvi e concordo que as histórias sempre sofrem modificações quando são contados por diferentes pessoas. concordo com a ideia , mas acho que não é apenas quem conta um conto que aumenta um ponto. Quem lê e quem ouve um conto também aumenta um ponto. você sabe porque penso assim? Porque um conto não acaba no ponto final. No ponto final acaba a leitura ,mas não acaba a história .A história dura muito mais, às vezes a vida inteira. A história fica rondando na cabeça de quem lê ou escuta ,lembrando a gente de coisas que a gente já viveu, de pessoas que a gente conhece, de situações pelas quais a gente já passou .Por isso histórias são tão importantes. Histórias são muito importantes na vida das pessoas e na vida dos povos.”
O deputado federal e escritor Durval Ângelo, tem uma visão muito especial do contar histórias. ”Que mistério, que encantamento especial carrega as estórias, tanto para as crianças quanto para os adultos? Talvez seja porque elas alimentam sonhos, criam asas na imaginação. Ajudam a romper a barreira do chamado mundo real, acalentando o desejo de outro mundo mais feliz, onde a harmonia, o justo, o bom e o fraterno se encontram no final...As estórias são contadas e recontadas ,não são de ninguém. São propriedade coletiva, propriedade cultural de um povo e patrimônio simbólico de homens e mulheres que carregam ainda uma alma de criança, que não perderam a capacidade de sonhar.”
Para fundamentar teoricamente o projeto, reconheço não ter conhecimento bastante dos grandes nomes do momento, mas lembrei do muito que li e gostaria que outros tivessem acesso e o prazer deste contato. Projetos como a literatura em minha casa oportunizou o contato com uma infinidade de autores famosos de nossa literatura mundial. Ler as maravilhas de Malba Tahan levou-me a conhecer a beleza de uma cultura diferente, desconhecida por tantos outros. Augusto Cury acordou-me para a emoção e necessidade de uma sociedade mais humana. Tantos outros foram importantes ...Lembro de minha tia Inacinha que fritava uma bacia de bolinhos de polvilho e quando nos sentávamos ao seu redor ela vinha com a frase mágica ”Vou te contar uma história” e eu viajava nas asas do pavão misterioso e ria das travessuras do saci. Meu pai, igual o Roberto Carlos, mestre em contar histórias despertou em mim a vontade de conhecer outras e outras histórias sem nunca esquecer as da minha infância, combustível até hoje em manter o brilho nos olhos e a esperança no coração. Desejo maior que esse brilho no olhar possa iluminar outros olhares e essa corrente de amantes das palavras possa crescer sempre, construindo novos sonhos, transformando vidas.
Não tire o livro desse menino
Um livro é arma de verdade.
Vive alimentando sonhos
Sonhos mudam a realidade.
Deixe as sementes virarem frutos
De esperança e liberdade. José Márcio